quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quantas cigarras são necessarias para desencorajar uma formiga?




Hoje, o já tradicional PQP vem primeiro.

Vem primeiro porque o jornal da TV logo pela manhã foi recheado de coisas repugnantes. De questões técnicas na compra de aviões militares, passando pela maravilhosa idéia do Ministro Tarso Genro e Paulo Vanucchi a piadinhas sem graça.

Não sei se você meu caro leitor pode assistir, mas o dia 6 de janeiro foi um dia para não ser esquecido, quando a questão é política e cidadania.

O falta-de-vergonha-na-cara-governador de Brasília, se acha injustiçado e faz piada com a questão da mega sena e sua inabalável imagem pública:

“Estava em casa no dia 1º, liguei o noticiário pela televisão e a especulação era quem tinha ganhado na Mega-Sena. Perguntaram para um varredor de rua. Ele disse: ‘olha, estão dizendo que foi um político, eu acho que foi o Arruda’. Então eu quero dizer que hoje em dia eu sou culpado até da Mega-Sena”, disse o governador do DF José Roberto Arruda”


Como o Alexandre Garcia, eu também fiquei perplexo. Se fosse eu no lugar dele (Arruda), estaria bem quieto e longe da imprensa, para ver se o povo me esquece, tentando fazer algo pela população para melhorar minha imagem, enfim, cumprir a minha missão de GOVERNADOR, depois da pisada de bola. Ele não acha assim.

Além de estar mal na mídia, ainda fica fazendo piada com coisa séria!

Quando eu era pequeno e tirava uma nota que não agradava minha mãe, ela me puxava a orelha assim: “Olha Bruno, para quem tirou 4 de matemática, você esta muito alegrinho! Vai gastar essa energia estudando, vai...” Aquilo me lembrava, na hora, que eu tinha pisado na bola. Eu não tinha o DIREITO de estar aprontando, porque não tinha feito meu DEVER de estudar.

O Arruda não deve ter tido uma boa educação como a minha...

O Alexandre Garcia termina seu comentário na reportagem com as seguintes palavras “Não é caso de rir ou de chorar. È caso da cidadania fazer alguma coisa

Sabe o que é cidadania? É o que o Sr. Ivan pode nos ensinar:

Mulher é levada pela enchente, após temporais em São Paulo

No vídeo, a parte que passo a comentar encontra-se posicionada em 2:00´

Ali mesmo encontramos Ivan de Oliveira, um eletricista que voltava para casa, mas decidiu parar no meio do caminho e, com as mãos, ajudar a cidade: “Ninguém faz, alguém tem que fazer. Eu ajudo porque eu gosto. Estou fazendo uma ação, sou um cidadão”.

Fim do trabalho e Ivan pôde seguir para casa mais tranqüilo: “Sinto muito amor por São Paulo e gratidão. Eu sou carioca, vim para cá e essa cidade me ajudou muito. Eu amo São Paulo. Só isso”


Um Brasileiro (sim, com letra maiúscula) que interrompe sua volta para casa, para colocar a mão no lixo porque “ninguém faz”, e um individuo que mete a mão no dinheiro público e ainda faz piada...

Realmente tem algo errado nesse país.

Dois extremos. Um bem diferente do outro, mas os dois na mesma sociedade.

Como se não bastasse, a dupla dinâmica Tarso Genro (Ministro da Justiça) e Paulo Vanucchi (secretário de direitos humanos), preparou um decreto mal intencionado “que na prática cancela a lei de anistia pela metade: continuaria a valer para quem seqüestrou, matou, assaltou e jogou bombas, e deixaria de valer para quem teria torturado, para pegar coronéis da reserva”, usando as palavras de Alexandre Garcia..

Como ensinaria Gerson: “Aos amigos tudo, aos inimigos a lei!”.

Se nosso presidente não tivesse assinado sem ler ( ele já aprendeu?), esse problema não teria acontecido! Sinceramente ... (tsc tsc tsc)

Esta na hora de darmos um “sacode” na parcela da sociedade que quer apenas viver na sobra. Precisamos exterminar as cigarras. Cansei de ver a formiga sempre se dando mal.

Parabéns seu Ivan Barbosa. O Brasil precisa de mais pessoas assim.

Parabéns também aos meus pais, por terem se esforçado em nossa educação!

Amo vocês.


crédito da imagem: quadroegiz.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_04.html

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