Semana passada tudo foi muito corrido! Não tive tempo de atualizar o blog como gostaria, mesmo tendo muito o que comentar.
Fiquei pensando, vendo as imagens da semana no final do jornal da Globo (Bom Dia Brasil), e fiquei me perguntando o que esta acontecendo com a humanidade...
Enquanto Brasileiros (sim, com letra maiúsculas) se arriscam no Haiti para manter a ordem ajudando um País destruído pela pobreza e guerra civil se erguer, aqui no Brasil mais um show de horrores da televisão brasileira tem inicio: BBB10!
Enquanto uma Brasileira que fez muito para nossas crianças (sou testemunha disso, em minha cidade natal) se despede desse plano em um trágico evento da natureza no Haiti, aqui, em terras tupiniquins, novas “celebridades” despontam em horário nobre na televisão brasileira.
Acho que a saída de cena da Sra. Zilda Arns, serve não só para nos ensinar que a vida é um ciclo que um dia chega ao fim, mas também que o que é bom não dura para sempre.
De outra mão, a estréia da décima edição deste programa, que por essência aliena o povo das obrigações diárias, nos ensina que nada é tão ruim que não possa piorar.
Ver o Sr. Pedro Bial comentar em pleno fantástico (domingo 17/01) que “Esse Big Brother é o melhor que já se viu!!!”, é no mínimo um ultraje aos bons costumes, sendo que sua assertiva encontra-se embasada na diversidade de participantes de conduta sexual duvidosa.
Para se falar em bom português: Nunca se viu tanta gente disposta a qualquer coisa para aparecer como nessa edição!
A televisão, realmente é uma caixa de ilusões. Enquanto um soldado Brasileiro chora porque perdeu um colega em um dos mais trágicos desastres naturais que a terra tem noticia nos últimos anos, Uma policial do nordeste se expõe de maneira deplorável, envergonhando uma corporação já desprezada pelo poder público.
Pelo visto, a criançada vai entender logo que é mais fácil fazer o errado para dar certo na vida do que cumprir as obrigações e suar para chegar lá.
Ganhamos algo na semana que passou? Acho que não...
crédito da imagem : http://veja.abril.com.br/blog/saude-chegada/files/2009/07/tv1.jpg
A gente ganha dificuldade nas ruas, já que a maior parte do povo já é assim como você disse: "é mais fácil fazer o errado para dar certo...", e engraçado que quem sofre não são eles, somo nós.
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